quarta-feira, 6 de julho de 2011

Visita ao Meliponario.

(Da esquerda para direita: Jose Luiz, Paulo Romero e Eu.)

Esta semana tive o imenso prazer de receber em meu meliponario e em minha residência, duas pessoas que aprendi a respeitar e admirar mesmo através de emails, telefone etc.

São eles: Jose Luiz e Paulo Romero.  Dois meliponiloucos dos bons, dois seres humanos no real sentido da frase “Ser humano”.

Foram apenas dois dias de estadia em meu Sertão Paraibano, pra ser mais preciso, no meu sertão Sabugiese. Mas, como foi bom!

O meu amigo e irmão de meliponicultura, Jose Luiz, mora lá no Mato Grosso, em Cuiabá. Trabalha com orquídeas.  De uns tempos para cá teve contato com a meliponicultura, e como quem começa não para mais, ele acabou aparecendo por essas bandas com o intuito de apreender, um pouco mais, sobre técnicas de manejo e conhecer a caatinga.

O meu amigo Paulo Romero e também irmão de atividade, assim como eu, é um embelezado por essa natureza nossa. Parece ser um desses sujeitos aperreados com tristeza e com gente quieta (Zé Luiz, que o diga). Não consegue ficar um minuto sem fazer uma graça ou contar uma lorota, um causo.

Foram dois dias de multiplicações de enxame, de capturas, de subir serra atrás de abelhas etc.
A correria foi tão grande, para podermos cumprir a programação, que no segundo dia almoçamos dentro do carro em movimento, (não foi muito bom pra Paulo Romero, que ficou enjoado, rs.). Mesmo assim, não deu pra fazer nem a metade das coisas que havíamos planejado. Fica pra próxima!

Na bagagem, levaram um monte de coisas. Mas, acima de tudo, eu sei que levaram a certeza de terem encontrado mais um amigo. E eu, fico aqui com a certeza de também ter encontrado mais dois.

As minhas lembras e respeito aos meus grandes amigos Jose Luiz (Orquidário Cuiabá) e ao Paulo Romero (Meliponario Braz).

(...)Enquanto eu não morro, tomara que eu encontre muitos outros doidos contaminados por essa doce loucura, pois quando um desses doidos encontra outro (pode nunca ter se visto), não encontra apenas um louco, encontra mais um amigo.(...)

Isaac S. de Medeiros.